
(imagem: reprodução internet)
Sem ela, não há futebol, não há espetáculo.
Ela, uma pelota simples, que pode até ser feita de meia, de papel, pode ser substituída por uma latinha nos recreios da escola ou nas peladas dos meninos da rua. Pode ser coberta por areia, naquele bater de bola entre amigos no fim de tarde na praia. Pode também ser cheia de “pompa e circunstância”, como as tão desejadas bolas de final de Copa do Mundo.
Em todos os casos, o que importa é a beleza proporcionada pelo toque na bola, pelo drible, pela curva feita no ar[i], pelo gol.
Na verdade, todos que acompanham o futebol, estão ali, esperando o ápice do jogo, o encontro mágico entre a bola e o gol.
Quando a bola é acolhida pelo fundo das redes, desconhecidos se abraçam, namorados se beijam, os tristes sorriem, doentes se aliviam de suas dores.
Que façamos como a bola de futebol, que transmite alegria, e tem o poder de unir as pessoas independentemente da cor da pele, credo, ideologia política ou qualquer outra convenção humana. Que façamos como a bola de futebol, que nada nos pede e muito nos dá. Que façamos como a bola de futebol, enchendo sempre o mundo de esperança e alegria!
[i] O público desconhece, mas a curva que alguns jogadores são capazes de botar na bola, em cobranças de faltas, escanteios, pênaltis se deve ao Efeito Magnus: um fenômeno físico relativo à pressão que as correntes de ar exercem sobre a gorduchinha. O "lado" da bola que gira a favor recebe uma pressão menor que o outro "lado". Em decorrência da diferença de pressão, surge uma força que faz o movimento da redondinha "espiralar", originando as curvas que desconstroem um caminho que seria reto para achar o gol adversário. (Créditos: site Brasil Escola)
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