
Dando prosseguimento a nossa coluna “Curiosidades Futebolísticas”, vamos falar hoje sobre o futebol ainda em seus primórdios, tempo que nos desperta nostalgia pela pureza e pela paixão que os jogadores tinham pelo esporte.
Antigamente, as cifras envolvendo esse esporte ainda eram bastante módicas, o que levava a prática profissional a ficar restrita àqueles que tinham talento e amor. Esse amor não era restrito só ao futebol, mas à camisa, não sendo raro jogadores que passavam a vida ligados a um clube, se tornando mais do que ídolo, um símbolo mesmo do time.
É importante dizer que hoje ainda existem atletas com essas virtudes, mas o negócio bilionário por trás do esporte por vezes se sobrepõe a esse romantismo original do futebol.
Pois bem.
Voltemos àqueles tempos para trazer a curiosidade do dia.
Há 80 anos, a fama do jogador Leônidas da Silva, craque do São Paulo, Botafogo e Flamengo, apelidado de Diamante Negro, inspirou a criação da primeira propaganda envolvendo um jogador de futebol. O chocolate Diamante Negro teve seu nome copiado do nome do atacante, que inclusive foi garoto propaganda da marca em anúncios de revista.
Diz-se que recebera, na época, o que hoje equivale a cerca de R$ 800,00 pelo "licenciamento" de seu nome. Pasmem: esse valor representava o triplo do seu salário na época!
Essas quantias módicas, tanto da cessão do nome e imagem, quando do salário do jogador demonstram o romantismo que cercava o esporte...
Outros tempos...
Outros tempos mesmo. R$800,00 é menos que um salário mínimo atual!